quarta-feira, 10 de junho de 2015

Trocar o pão pela tapioca ajuda a emagrecer

Trocar o pão pela tapioca ajuda a emagrecer



Se você está na luta para perder peso e tem dificuldades em cortar o pão da sua dieta, saiba que você pode contar com uma grande aliada: a tapioca. Para quem ainda não a conhece, a tapioca é um tipo de panqueca fina tradicional nas regiões Norte e Nordeste, de origem indígena. Ela é preparada com a fécula de mandioca, também conhecida como goma, que quando espalhada numa frigideira aquecida se coagula e forma um crepe seco. As possibilidades de recheios são diversas, mas as mais tradicionais são o coco, a manteiga e o queijo coalho.  A substituição do pão tradicional pela tapioca traz diversas vantagens para sua saúde e até a mídia já está com os olhos fixos em seus benefícios

Veja alguns:

- A tapioca oferece quase a metade das 135 calorias do pão branco.

- Não contém glutén – uma das substâncias que colaboram para o acúmulo de gordura abdominal. 

- Tem menor teor de sódio do que alimentos industrializados, como os pães e os biscoitos. 

- É livre de gorduras e açúcar, já que seu preparo envolve praticamente só farinha e água. 

Outro ponto positivo para a tapioca é sua facilidade de preparo e versatilidade culinária. Você pode escolher recheios leves de acordo com seu plano alimentar. No café da manhã, você pode utilizar requeijão ou margarina light, queijo branco, geleias diet e frutas picadas.

A tapioca pode ser uma refeição completa se você prepará-la como base para uma pizza de baixa caloria com queijo cottage e orégano, ou um beirute de frango grelhado com mussarela light, tomate e folhas verdes. Ela é ideal para sobremesas também, com recheios de geleia, doces light ou sorvete caseiro detox (se você não tem uma máquina de sorvetes ainda, existem alguns modelos, como por exemplo este da Cuisinart). 

E como não existe perda de peso sem atividade física, a tapioca é uma excelente opção de refeição pré ou pós-exercícios

Ela libera ou repõe energia rapidamente para o organismo, ideal para quem vai andar de bike, correr, nadar ou caminhar.


Fonte Portal R7.com


QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA TAPIOCA

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA TAPIOCA?



Ela ta super na moda e já conquistou muuuita gente! Estamos falando da tapioca, um alimento super popular aqui no Brasil e que tem feito parte, cada vez mais, da alimentação dos brasileiros!
Mas será que a tapioca engorda? Quais são os benefícios dela? A nutricionista Carolina Arbache respondeu essas e outras dúvidas! Confira abaixo:
Do que é feita a tapioca?
A tapioca é feita da goma de mandioca (ou aipim ou macaxeira) hidratada. Há quem coloque uma pitada de sal na massa, e só! Não vai nem um pingo de óleo/gordura na massa, nem no preparo, e nenhum outro ingrediente.
Quais os benefícios da tapioca?
Por ser feita apenas de mandioca, é um alimento natural com baixo teor de sódio, sem gordura, rico em carboidratos de fácil digestão e sem glúten. Lembrando que o glúten é uma proteína que pode gerar inflamação no organismo, favorecendo o acúmulo de gordura, prejudicando o intestino, causando inchaço, entre outros. Além de tudo isso, vale lembrar que outro super benefício da tapioca é o seu delicioso sabor!
Tapioca engorda?
Depende de alguns fatores, como: da quantidade que comer, do que utilizar como recheio e em que momento comer (uma tapioca de brigadeiro de sobremesa, por exemplo, com certeza irá engordar). Brincadeiras a parte, a tapioca é sim uma ótima opção de carboidrato, podendo fazer parte de uma alimentação saudável. Apesar de ser um carboidrato simples (que vira gordura rapidamente), tem o índice glicêmico menor do que o pão branco e não tem gordura e/ou glúten. Para quem quer controlar o peso, e não vai utilizá-la como pré-treino, uma dica é aumentar seu valor nutricional adicionando ingredientes ricos em fibras (no recheio e/ou na massa), para reduzir o seu índice glicêmico e agregar mais nutrientes na preparação.
Quantas calorias tem, em média, 1 tapioca (sem recheio)?
Uma tapioca feita com 2 colheres de sopa de massa possui cerca de 70 calorias.
Para pessoas que malham e desejam ganhar massa, tem algum horário recomendado para comer tapioca?
A tapioca é um ótimo pré-treino, pois é uma fonte de carboidrato simples (de rápida absorção) e de fácil digestão, ou seja, fornece bastante energia antes do treino (mas não ajuda efetivamente no ganho de massa).
Bacana, né?! Fora que a tapioca é bem fácil de ser preparada! A dica é escolher bem os recheios e mandar ver! Ah, e se alguém tiver mais alguma dúvida, é só avisar que a gente responde!!


Conheça os benefícios da tapioca para a saúde e veja algumas dicas de consumo desse alimento que é rico em fibras, carboidratos e vitaminas.

tapioca é um rizoma de amido que é principalmente cultivada nos climas quentes da África, Ásia e América do Sul. A tapioca não deve ser comido cru. Isto é porque contém quantidades tóxicas de glicósidos cianogênicos, que podem ser reduzidos para níveis inócuos por cozinhar. Além da cana, a tapioca é uma das mais ricas fontes de hidratos de carbono. 

A tapioca é excelente fonte de Carboidratos, Vitamina B9 (ácido fólico, ácido fólico), Vitamina CMagnésio, Manganês, Cobre.

Os Benefícios da Tapioca Para a Saúde:
* Aumento da função imune
* Proteção contra doenças cardíacas
* Retardar o envelhecimento
* Reparo do DNA e Proteção
* Alívio da Doença Cardiovascular
* Alívio da Hipertensão (Alta Pressão Sanguínea)
* Proteção de Alzheimer
* Proteção Osteoporose
* Redução do Risco de Diabetes Tipo II
* Redução da freqüência de enxaqueca
* Alívio da Síndrome Pré-Menstrual (TPM)
* Proteção antioxidante
* Prevenção de crises de epilepsia
* Prevenção de Alopecia (Ponto calvície)




quinta-feira, 4 de junho de 2015

Origem do Cachorro Quente

Origem do Cachorro quente

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cachorro-quente ou hot dog é uma comida típica dos Estados Unidos1 em que se coloca salsicha dentro de um pão sovado.
Nos Estados Unidos, o preparo típico do cachorro-quente é colocando a salsicha com o molho agridoce, picles à base de pepino,mostarda e ketchup. Também são muito utilizados o chucrute (repolho azedo) e o chili, espécie de massa de feijão com carne moída picante. No Brasil, a forma de se fazer o cachorro-quente depende da região do país.
No estado de São Paulo, o preparo do prato utiliza purê de batata2 , enquanto que no Rio de Janeiro, usa-se ovo de codorna. Já em Minas Gerais, é servido com milho verde e batata palha e na Paraíba, com carne moída e verdura picada por cima da salsicha. Em Pernambuco, o cachorro quente utiliza-se apenas do pão e carne moída, sem a salsicha, mas mantendo o nome do prato. Em Santa Catarina, especialmente durante a realização da Oktoberfest3 , na cidade de Blumenau, além dos ingredientes tradicionais, acrescenta-se o chucrute (conserva de repolho fermentado típica da culinária germânica)4 .
Em geral acompanha-se o cachorro-quente com maionese, ketchup, mostarda, molhos à base de tomate (quente ou frio), pimentão e cebola ou ainda outros ingredientes como batata palha, salpicão, maionese caseira, maionese temperada, tomate, beterraba, pepino, picles, ervilha, milho, purê de batata, toucinho, requeijão, farofa, entre outros.

História
Barracas de cachorro-quente em Nova Iorque em 1906.
Um cachorro-quente.
Existem três teorias sobre o surgimento desse peculiar sanduíche
1.  A mais conhecida é a de um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha. Em 1852, ele resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro dachshund.
2. Um imigrante alemão, Charles Feltman, levou essa salsicha para os Estados Unidos em 1880. Lá, criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.
3.  Em 1904, na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, um vendedor de salsicha quente criou uma maneira dos seus fregueses não queimarem a mão. A quem comprasse suas salsichas, ele oferecia luva de algodão limpíssima. Só que os clientes se esqueciam de devolvê-las e ele acabava tendo prejuízo. Seu cunhado, que era padeiro, sugeriu que o salsicheiro pusesse as luvas de lado e começasse a usar pão.
No Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, que idealizou a famosa Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro, lança o cachorro-quente em seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval "Cachorro-Quente".
E a partir de 1945, depois da Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil passou a sofrer grande influência da cultura americana, o cachorro-quente conquistou definitivamente espaço nesse país.
Recorde
No Brasil, a Rank Brasil homologou e certificou o recorde de maior cachorro-quente, em 2014, para uma lanchonete localizada na cidade de Quatro Barras que produziu o prato com 8,72 metros de comprimento e peso de 91,15 quilogramas. O maior do mundo tem 57 quilogramas, mas tem 23 quilogramas só na salsicha, custa US$ 1 mil e entrou no Guiness.

Já o famoso nome “Hot-Dog”, usado internacionalmente e que deu origem ao termo “cachorro-quente”, em português, teve uma origem curiosa.



Decorria o ano de 1906 e o americano Harry Mozley Stevens vivia das vendas de alimentos que fazia nos estádios de futebol. Em Abril desse ano estava a trabalhar no estádio dos New York Giants mas como o dia estava especialmente frio não conseguia vender os sorvetes e os refrigerantes que tinha disponíveis. A ver o dia a ser fraco nas vendas, teve a ideia de mandar os seus empregados comprar  todas as salsichas e pães que encontrassem. Depois usou tanques portáteis com água quente para manter as salsichas bem quentes e passado uma hora já andavam pelo meio do público a vender pão com salsichas, usando o slogan: “They´re red hot! Get your dachshund sausages while they´re red hot!!” – (“Estão bem quentes! Compre as suas salsichas dachshund enquanto estão bem quentes!!”)

O sucesso nesse dia foi total mas o nome “dachshund sausages” era algo quase impossível de perceber. Eis quando o caricaturista Thomas Aloysius Dorgan, mais conhecido como TAD, viu o pão com salsicha e achou que aquilo merecia um nome mais sonante e até um desenho que o identificasse.
Foi da sua criatividade que nasceu o desenho de um simpático dachshund, (pequeno cão com pernas curtas e corpo comprido, parecido com uma salsicha), a ladrar alegremente no meio de um pão. Olhando para o seu desenho e lembrando-se do slogan usado por Stevens, decidiu baptiza-lo de “Hot-Dog”. O desenho foi um enorme sucesso e assim nasceu o cachorro-quente.



Apenas a título de curiosidade, o termo Hot-Dog foi rapidamente proibido pelas autoridades alimentares da altura, argumentando que as pessoas poderiam achar que a salsicha fosse feita com carne de cachorro. Mas, como é natural, ninguém deu grande atenção à proibição e o termo manteve-se e continua a ser utilizado um pouco por todo o mundo nos nossos dias.


Fonde: Essa matéria faz parte do Arquivo da Revista Superinteressante, edição 41 Fevereiro de 1991 e pode conter dados muito antigos que podem não condizer mais com a atualidade.
Geraldo Takuo Yamanaka
Por que chamamos o sanduíche de pão com salsicha de cachorro-quente?
A origem do nome pode ser atribuída aos alemães e americanos. Em meados de 1850, os alemães começaram a produzir novos tipos de salsicha, originalmente inventada pelos babilônios por volta de 1500 a.C. Um cozinheiro na cidade alemã de Frankfurt possuía um cão bassê, dachshund em alemão, e a salsicha feita por ele ficou conhecida por esse nome. Charles Feltman, um imigrante alemão, levou a novidade para os Estados Unidos, por volta de 1880, e lá criou um sanduíche quente feito com pão, salsicha e molhos. 
O sucesso foi tal, que Feltman abriu seu próprio restaurante. Mas foi nos estádios de futebol americanos que o sanduíche se popularizou. Conta-se que durante um jogo, em1906, um vendedor gritava nas arquibancadas: “Get your hot dachshund” (Pegue seu dachshund quente). O cartunista Tad Dorgan, presente ao estádio, não perdeu a chance de ilustrar a cena. Porém, como não entendida a palavra dachshund, escreveu na legenda: “Get your hot dogs” (Pegue seus cachorros quentes). E o nome pegou.

A história do Hot Dog e a tradição americana

Um dos alimentos mais populares e consumidos no mundo, isso se não estiver em primeiro lugar, é o hot dog (ou cachorro quente no Brasil).
Produto de adoração mundial, só nos Estados Unidos se consomem anualmente cerca de 2 bilhões de sanduiches, sendo que 150 milhões são só no dia 4 de julho, dia da independência. É o alimento favorito da maioria da população, principalmente pelo fato de ser gostoso,  barato, e de fácil preparo.
A historia do hot dog (nome original), é sem duvidas uma das mais curiosas e interessantes, mas é preciso primeiro falar de seu ingrediente principal. Preparar salsichas é um das mais antigas formas de trabalhar com comida processada, neste caso a carne. A tradicional salsicha alemã foi criada na cidade de Frankfurt, mas alguns contestam dizendo que a criação é de um açougueiro alemão, que vivia em Coburg na Alemanha, chamado Joahann Georghehner, e que só tempos depois ele viajou para Frankfurt e promoveu o produto.
O que se sabe sobre a criação do hot dog, é que foi uma invenção americana por um imigrante alemão. Existem duas versões, a primeira conta que um deles começou a vender na Bowery em NY as salsichas junto com um “mil roll”, um pãozinho comprido e com leite na composição, e chucrute, o que até hoje acompanha. A outra história conta que em 1871, um açougueiro alemão chamado Charles Feltman, abriu em Corney Island (bairro de NY), o primeiro carrinho de cachorro quente, e vendia também em um pão de leite.
O nome “hot dog” sempre despertou atencão nas pessoas, pelo fato de ser inevitável imaginar ao pé da letra. Os imigrantes alemães trouxeram para os EUA não só a salsicha, mas também cães da raça ‘dachshund’, conhecido também como “bassê”. O nome surgiu então, pelo fato do cachorro possuir um corpo comprido e fino, semelhante ao formato da salsicha.



Facil de comer e barato, o hábito de comer cachorro quente foi se desenvolvendo. Em todo o mundo,  o hot dog é feito de diversas maneiras de acordo com a região. Em NY, a salsicha pode vir grelhada ou cozida em água, sendo que o tradiconal hot dog leva chucrute, mostarda e ketchup, e faz parte do dia a dia do cidadão, até por ser um simbolo do país.  No Brasil, é possivel encontrar desde os mais simples e tradicionais, até aqueles com pure de batata e carne moida.


*Anualmente no dia 4 de julho em NY, acontece a mais importante competição para ver quem come mais hot dogs em 10 minutos




terça-feira, 2 de junho de 2015

Origem da Tapioca



Tapioca
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Tapioca do Alto da Sé em Olinda, Pernambuco, Brasil.
A Tapioca, é o nome de uma iguaria tipicamente brasileira, de origem indígena e descoberta em Pernambuco, feita com a fécula extraída da mandioca, também conhecida como goma da tapioca, tapioca, goma seca, polvilho e polvilho doce.
Esta, ao ser espalhada em uma chapa ou frigideira aquecida, coagula-se e vira um tipo de panqueca ou crepe seco. O recheio varia, mas o mais tradicional é feito com coco ou queijo coalho. É um quitute muito comum no Nordeste e Norte do Brasil.
Há também variedades conhecidas como Beiju de Lenço, Beiju de Massa e outras, feitas em fornos das casas de farinha das comunidades rurais em determinadas épocas do ano; assim como outras variações.
O nome tapioca é derivado da palavra tipi'óka «coágulo», o nome para este amido em Tupi; e pode referir-se tanto ao produto obtido da fécula quanto ao prato em si feito a partir dele.

História
A mandioca, produzida sob o sistema da agricultura de subsistência, era a base da alimentação do Brasil até a invasão e colonização do território pelos portugueses.
Pouco após os primeiros anos do descobrimento, os colonizadores portugueses na capitania hereditária de Pernambuco descobriram que a tapioca servia como bom substituto para o pão. Na cidade de Olinda se consumia intensamente o beiju, a farinha e a tapioca (goma) extraídos da mandioca, desde o século XVI com a criação portuguesa da Casa de Farinha em Itamaracá (Pernambuco).
A tapioca logo se espalhou pelos demais povos indígenas, como os cariris no Ceará e os jês, na Amazônia oriental. Ainda, se transformou posteriormente na base da alimentação dos escravos no Brasil. Tudo isso serviu para transformar a tapioca, hoje, num dos mais tradicionais símbolos da culinária por quase todo o Norte e Nordeste.
Os indígenas brasileiros faziam vários tipos de beiju:
beiju simples é um bolo de massa fresca, úmida, passado pela urupema (peneira de fibras vegetais) para formar grumos, que devido ao calor ficam ligados;
beiju-ti canga, feito de massa de mandioca mole e seca ao sol;
beijuaçu, redondo, feito como o beiju-tacinga, mas seco no forno;
caribé, que é o beijuaçu posto de molho e reduzido novamente à massa que, quando água é acrescentada, forma um tipo de mingau;
beijucica feito de massa de mandioca, em grumos bem finos;
beiju detapioca, da massa umedecida, saindo da urupema em pequeninos grumos que quando pronto, é enrolado;
curadá, um beiju grande, feito de tapioca (goma) umedecida, em grumos maiores, levando castanha crua, depois sendo enrolado.
A partir da tapioca eram feitas também algumas bebidas alcoólicas como o pajuari, o tarubá, o tapiocuí e a tiquira. Na fabricação do tarubá, os beijus umedecidos são colocados sobre folhas de curumi (Ravenala guaianaense), e estas sobre uma camada de folhas de bananeira estendida sobre um jirau (grade de varas). Após serem polvilhados, os beijus são recobertos com as folhas de curumi e deixados por três dias, quando começa a escorrer um líquido viscoso, semelhante ao melaço. A massa é dissolvida em água, passada pela peneira e o líquido é deixado repousando. Após o descanso a bebida fica pronta
Preparo da tapioca
Numa vasilha de tamanho médio borrifa-se um pouco de água sobre a goma da tapioca e o sal, mexe-se a mistura com a ponta dos dedos. Lentamente, adiciona-se mais água, esfarelando a mistura entre as mãos até que essa mistura fique sem aderência as mãos. Essa mistura passa por um refinamento em peneira.
Em frigideira antiaderente aquecida em fogo brando, espalha-se uma porção e com as costas de uma colher cobre-se o fundo da frigideira de modo uniforme e recheia-se (tradicionalmente com coco ralado e raspas de queijo coalho, mas possibilitando uma infinidade de novos recheios), assando de dois a quatro minutos - ou até que a mistura fique com suas bordas soltas da frigideira. Em seguida, dobra-se a tapioca, passando um pouco de manteiga em ambos os lados e assando por mais um minuto.
Nutrição
Cem gramas de tapioca preparada com manteiga têm
valor energético de 348 kcal (17,4% do recomendado diariamente pela FDA numa dieta de 2.000 kcal)
·         10,9g de gordura (basicamente oriundos da manteiga), sendo:
·         6g de gordura saturada (21,2%)
·         3g de monoinsaturada (15%)
·         0,2g de poli-insaturada
·         31 mg de colesterol (10%)
·         63,6g de carboidratos (21,2%)
·         1g de fibra alimentar
·         3g açúcar
·         negligenciável fibra alimentar (0%)
·         30 mg de cálcio (3%)
·         3 mg de magnésio (1,3%)
·         2 mg de sódio (0%)
·         1,6 mg de ferro (9%)
Obs.: A CrisBurguer não usa mandeiga em suas receitas
A goma de tapioca pura é composta basicamente de carboidratos. Dos 89g de carboidratos a cada 100g de tapioca, 0,9g é fibra alimentar e 3,3g são açúcares. Tem índice glicêmico alto e, por isso, pode ser perigosa para diabéticos e benéfica para a prática de atividade física intensa.
É possível extrair maltodextrina, um polissacarídeo usado por alguns esportistas, da tapioca. Faz-se uso culinário desse carboidrato de cadeia longa para emulsificar gorduras.
Livre de glúten, ao contrário das farinhas de trigo e de boa parte das farinhas de aveia, e praticamente de qualquer lipídio, a tapioca tem sido alardeada como bom substituto ao pão. Em pessoas que não possuem intolerância ao glúten não existe nenhuma boa evidência de que a tapioca cause qualquer agravo à saúde, como a obesidade, por exemplo, se consumido com moderação 
Patrimônio imaterial e cultural
O Conselho de Preservação do Sítio Histórico de Olinda concedeu à Tapioca o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade em 2006, mesmo ano em que Olinda recebeu o título de 1ª Capital Brasileira da Cultura (Ministério da Cultura e Ministério do Turismo, governo federal).
Apesar de muito popular e integrante da culinária típica de diversos estados nordestinos, a tapioca mais tradicional do Brasil ainda se encontra no Alto da Sé, em Pernambuco (preservada pela Associação das Tapioqueiras de Olinda). Em outros estados, a tapioca sofreu algumas modificações quanto à original (como no Ceará, onde possui formato redondo e é bastante apreciada com café preto). Também encontramos diversas entidades dedicadas à cultura popular da tapioca pelo Nordeste, como o Centro das Tapioqueiras entre os municípios de Fortaleza e Eusébio, no Ceará.
No resto do mundo, vários produtos derivados da fécula da mandioca são também chamados de tapioca. O músico paraense Pinduca tem uma música chama "Dona Maria", na qual a letra fala: "Dona Maria chegou, chegou, com a mandioca/para fazer a farinha de tapioca/para remexer, para remexer..." Os recheios darão um toque especial à tapioca e variam de acordo com o gosto e a região onde a tapioca é consumida. O recheio pode ser apenas com manteiga e/ou com coco fresco ralado e/ou queijo, mas versões mais modernas podem incluir leite condensado, goiabada com queijo, banana, morango, chocolate e várias outras.

O pudim ou bolo de tapioca, não é levado ao fogo e é servido gelado, natural ou com calda de frutas. A farinha de tapioca é colocada num recipiente com leite de coco, um copo de leite, açúcar a gosto e coco ralado. Depois que os ingredientes são bem misturados, coloca-se numa forma e leva-se este para a geladeira. Não faz muito tempo, a tapioca atraiu a atenção de alguns criativos chefs da culinária brasileira. Estes criaram versões inovadoras da tapioca. Uma destas é o uso da goma de tapioca (em pelotas de cerca de meio centímetro de diâmetro) banhada com molho Shoyu, produzindo uma sobremesa de cor escura que tem aparência de caviar, e é chamado "caviar de tapioca" . O músico baiano Moraes Moreira compôs uma música intitulada "Tapioca de Olinda".